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Presidente do PSL revela insatisfação no partido com o governo por cargos
27/03/2019 15:06 em Política

Luciano Bivar afirmou que os parlamentares são máquinas humanas e precisam de algum carinho

 

Luciano Bivar, presidente do PSL, admitiu que setores do partido estão se sentindo "preteridos" e precisam de um "algum carinho" do governo durante entrevista exclusiva ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, nesta quarta-feira, 27.

 

"O governo em sua essência não quer privilegiar esse ou aquele partido, quer privilegiar os projetos, aquilo que seja interessante para o povo. Alguns membros do PSL realmente se sentem preteridos, mas não é a intenção do governo preterir o PSL, mas o governo há de convir que o parlamentar é uma máquina humana nessa engrenagem, tem que fazer algum carinho, é preciso que pelo menos eles tenham voz para indicar em alguma região", afirmou.

 

"Alguém ter que ser indicado, por que não privilegiar alguém que lutou pela candidatura do Jair Bolsonaro?", completou o deputado federal. Ao ser questionado se isso significa fazer indicações para cargos, o parlamentar não fugiu da resposta e disse que sim. Segundo ele, não se trata de "toma lá, dá cá".

 

Apesar do "recado", o deputado federal garante que o partido continua do lado do presidente. "PSL é sempre governo, chegou ao poder junto com o presidente, que foi eleito pelo nosso partido, estamos juntos e vamos continuar juntos, e aglutinar mais outros partidos para gente viabilizar as pautas que sejam mais difíceis para ter o resultado econômico e o equilibrio nas contas públicas e na previdência”, argumentou.

 

'Estamos no mutirão para salvar o Brasil do caos financeiro que aconteceu nas últimas governanças, ou a gente reequilibra agora ou a gente não tem para onde ir, é vida ou morte", explicou.

 

Na opinião do presidente do PSL, o ruído entre Rodrigo Maia (MDB-RJ) e Jair Bolsonaro ficou no passado. "Houve realmente uns burburinhos em meios não convencionais da imprensa, mas isso está totalmente superado", garantiu. "A reforma da previdência vai passar sem grandes dificuldades", opinou.

 

Fonte - Band

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