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EUA e Coreia do Norte se reúnem para tentar retomar diálogo sobre programa nuclear
06/10/2019 10:34 em Diversas

EUA e Coreia do Norte se reúnem para tentar retomar diálogo sobre programa nuclear

 

Representantes da Coreia do Norte e dos Estados Unidos devem iniciar consultas sobre a questão nuclear norte-coreana, em Estocolmo, na Suécia. O diálogo entre os dois países está interrompido há meses, e Pyongyang voltou a realizar novos testes com mísseis.

 

 

 

O emissário norte-coreano Kim Myong Gil e o americano Stephen Biegun, enviado especial do presidente Donald Trump, fazem parte das equipes que participam dessas reuniões, promovidas pelo vice-sueco Kent Härstedt. As duas delegações tiveram que se reunir em uma propriedade localizada em uma ilha na capital sueca. O acesso está sendo controlado pela polícia e fica a poucas centenas de metros da embaixada norte-coreana, segundo o G1.

 

 

 

Outras reuniões semelhantes sobre o desarmamento nuclear norte-coreano já foram realizadas em Estocolmo, em março de 2018 e janeiro de 2019. Em uma escala em Pequim antes de partir para a Suécia, Kim Myong Gil disse ter "grandes expectativas" nessas negociações e se declarou "otimista".

 

 

 

O governo dos Estados Unidos queria retomar o diálogo com a Coreia do Norte o mais rápido possível, interrompido desde o fracasso da cúpula de Hanói no final de fevereiro, entre Donald Trump e o líder norte-coreano Kim Jong Un.

 

 

 

Na terça-feira (1), a diplomacia norte-coreana anunciou que as negociações seriam retomadas neste fim de semana, o que os Estados Unidos confirmaram rapidamente. Mas, 24 horas após essa mensagem positiva, a Coreia do Norte lançou um novo míssil balístico terrestre, depois de multiplicar os testes de mísseis de curto alcance nos últimos meses.

 

 

 

Na quinta-feira (3), a agência oficial norte-coreana explicou que esse "novo tipo de míssil balístico", apresentado como um Pukguksong-3, foi lançado de um submarino "das águas perto da baía de Wonsan" e anunciou uma "nova fase de contenção" da ameaça de "forças externas". Este último teste é a maior provocação de Pyongyang desde o início dos conflitos com os Estados Unidos em 2018.

 

 

 

Washington reafirmou na quinta-feira que esses testes "foram inutilmente provocativos" e "não prepararam o terreno para a diplomacia". No entanto, Donald Trump, que busca obter uma vitória no nível diplomático, decidiu responder positivamente aos norte-coreanos. "Eles querem negociar e queremos negociar com eles em breve", disse o presidente dos Estados Unidos.

 

 

 

França, Reino Unido e Alemanha pediram uma reunião a portas fechadas do Conselho de Segurança da ONU, que deve ser realizada no início desta semana, para manter a pressão em Pyongyang depois do que eles consideram uma "violação grave" das resoluções da ONU.

 

 

 

A Coreia do Norte está sujeita a três tipos de sanções econômicas adotadas pela ONU em 2017, para forçá-la a interromper seus programas de armas nucleares e balísticos. Essas medidas dizem respeito principalmente às limitações e proibições de importação de petróleo relacionadas às exportações norte-coreanas de carvão, pesca ou tecidos.

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