A alta nos preços dos alimentos e combustíveis pressionou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O indicador é considerado a inflação oficial do país, e em novembro avançou 0,89% em novembro. Em outubro a taxa foi de 0,86%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (8).
O Instituto destacou que esse foi o maior resultado para um mês de novembro desde 2015. Na época o indicador foi de 1,01%.
Também ressalta que se trata da maior alta mensal desde dezembro de 2019 (1,15%).
Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, a alta foi constatada em sete. De acordo com reportagem do G1, a maior variação (2,54%) e o maior impacto (0,53 ponto percentual) vieram, mais uma vez, do grupo Alimentação e bebidas, que acelerou frente a outubro (1,93%).
A segunda maior contribuição (0,26 p.p.) veio dos Transportes (1,33%).
Juntos, os dois grupos representaram cerca de 89% do IPCA de novembro.
Ao observar os alimentos que mais subiram em novembro, estão as carnes (6,54%), batata-inglesa (29,65%), tomate (18,45%), arroz (6,28%) e óleo de soja (9,24%). No lado das quedas, o destaque foi o leite longa vida, com queda de 3,47%.
Já no setor de transportes, a reportagem destaca que a maior pressão no índice geral no mês (0,08 ponto percentual) veio da gasolina (1,64%), cujos preços subiram pelo sexto mês consecutivo. Entre os combustíveis (2,44%), destaca-se ainda a alta do etanol (9,23%).