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Leão pede ajuda dos goleiros a Muralha
Esporte
Publicado em 04/09/2017

Ex-camisa 1 defende que os companheiros de profissão defendam o jogador do Flamengo

Emerson Leão, que foi goleiro da Seleção Brasileira, Palmeiras e Corinthians entre outros times, quer que os companheiros de profissão defendam Muralha.

“Não tem um sindicato dos goleiros e o sindicato dos atletas profissionais de futebol. E quem está tomando algumas decisões a respeito, a federação brasileira de treinadores e eles estão fazendo um manifesto, já se posicionaram e vão ajuda-lo. Só que só isso não basta. Se tiver que alguém entrar em uma entidade tem que ser a entidade dos atletas não só dos treinadores. E os goleiros devem se pronunciar também”, disse em entrevista a Milton Neves, ao programa Domingo Esportivo, da Rádio Bandeirantes.

“Eu acho que foi uma infelicidade muito grande e que quanto mais cedo ser esquecido, melhor. Agora atitudes isoladas, individuais quem deve tomar é o próprio Muralha. Parece que ele já contratou advogado e vai acionar por vários motivos”, ressaltou.

O jornal Extra de sexta-feira fez uma chamada na capa e afirmou que passaria a chamar o goleiro somente como Alex Roberto, justificando que as seguidas falhas o fizeram perder direito ao apelido.

Por sua vez, Muralha se manifestou através de uma nota oficial. O jogador de 27 anos disse ter ficado indignado e se sentindo humilhado com o tom do texto publicado no jornal.

Muralha afirmou que críticas que aceita críticas que "fazem crescer" e "brincadeiras da torcida", mas afirmou que o episódio passou "longe de ser uma brincadeira", classificando-o como "humilhação" e "execração pública".

Leão fez severas críticas ao periódico carioca. “Se a pessoa que escreveu foi uma brincadeira infeliz e revoltante

porque ele está pondo em risco a capacidade de um atleta que chegou à Seleção Brasileira. Ele não recebeu o apelido de Muralha por acaso. Deve ter sido em uma fase excepcional no qual ele não está agora. Então aceite também que as pessoas possam errar. Agora crucificaram, detonaram e os reflexos para este Muralha, que para muitos já deixou de ser muralha como escreveram vai ser muito grande. Ele vai ter que ter uma personalidade definida com ajuda dos companheiros e principalmente do seu treinador”.

Além do lado profissional, o goleiro de 27 anos, também foi atingido no lado familiar, com brincadeiras com a sua esposa e defende processo.

“Vida particular tem que ser completamente distinta da profissional. Eu não aproximo de nada. São duas coisas distintas e a gente tem que preservar. Também não pode se expor. Fazer comparações, relações para mais sofrimento eu acho que é digno sim de um processo”, finalizou. 

Fonte- BAND

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