O arbitragem brasileira será muito bem representada na Copa Libertadores da América de Futebol Feminino 2017. Em campo, teremos o trio formado pela árbitra Edina Alves e as assistentes Neuza Back e Tatiane Sacilotti. No comando, Wilson Luiz Seneme será o presidente da Comissão de Árbitros, Roberto Perassi assessor dos árbitros e Ana Paula Oliveira atuará na competição na função de instrutora e assessora. A coordenadora nacional de instrução da ENAF/CBF falou sobre este grande momento.
– É difícil falar das meninas. Pareço mãe. Estou muito orgulhosa com a Tati, com a Neuza e com a Edina. É um trio pré-selecionado para o Mundial da França, em 2019, somos candidatadas, e estou maravilhada com a dedicação, com o empenho, com a evolução do trabalho em equipe... É um grupo que não se conhecia, as três são de estados e culturas diferentes, mas estão trabalhando em equipe com uma maestria absurda. Aproveito para agradecer ao Coronel Marinho, ao Alício Pena Júnior, ao Cláudio Cerdeira e ao Ricardo Almeida, por apostarem nas meninas, que estão sendo escaladas, o que ajuda muito. Tatiane e Neuza estão fixas no sexteto masculino, estão tendo jogos com regularidade, o que agrega muito valor... A Edina, por sua vez, vem atuando no Sub-20, trabalhando em competições femininas, atuando como árbitra adicional. Isso faz toda a diferença – destaca.
Ana Paula chega ao Paraguai na próxima quinta-feira (5) para iniciar os trabalhos visando a Libertadores, que acontecerá no período de 7 a 21 de outubro. A coordenadora revela que tem feito um trabalho para controlar a ansiedade das árbitras e assistentes na expectativa pela vaga na Copa do Mundo Feminina. Ela destaca que um bom desempenho na Libertadores é fundamental para ter êxito no objetivo principal.
– Temos ainda um ano pela frente, já que a lista deve sair em novembro de 2018. Como instrutora estou um pouco ansiosa, é normal. Tenho trabalhado o controle da ansiedade, até juntamente com as meninas, e temos esse período de mais ou menos 11 meses para provar que somos capazes de ir e representar bem não só o país, mas a Conmebol e a FIFA em um grande torneio – finaliza.
Fonte- CBF