Técnico do Atlético-MG não fala sobre planos da próxima temporada e mostra confiança que o time vai conseguir a vaga na Libertadores na última rodada
As vésperas do último jogo na temporada 2017, o Atlético-MG divide as atenções entre a busca pela vaga na Libertadores 2018 e o momento político do clube, que vai eleger o novo presidente no dia 11 de dezembro. Nos bastidores, a chapa que defende da situação - encabeçada por Sérgio Sette Câmara e composta por membros da atual diretoria -, já trabalha para reforçar o elenco para a próxima temporada. O primeiro nome confirmado deverá ser o do volante Arouca.
Arouca já está em Belo Horizonte para fazer exames e, muito em breve, deverá ser anunciado como o primeiro reforço para 2018. A chegada do volante marcará o reencontro dele com o técnico Oswaldo de Oliveira. Os dois trabalharam juntos no Santos, Fluminense e Palmeiras, última vez que se encontraram, em 2015. No entanto, o treinador evitou falar sobre os planos para o próximo ano.
- Quero pedir desculpa a vocês. O ano de 2018 começa no dia 4 de janeiro. Nós temos uma eleição... Não vou ficar falando de jogador, de contratação ou de dispensa. Nós estamos muito longe de começar a falar desse assunto. Em 2000, trabalhava no Vasco e queria muito levar o Edilson (Capetinha), que tinha jogado comigo no Corinthians. Começamos a negociação, aquilo se arrastou como novela e, no final, não resolvemos. Ele foi pro Flamengo, fez gol no Vasco e saiu o tiro pela culatra. Estou concentrado no jogo deste domingo. Atlético-MG x Grêmio, que vai decidir nossa vida. O trabalho é a partir do dia 4 e os jogos a partir do dia 17. Então, vou aguardar até lá.
O foco de Oswaldo de Oliveira é apenas no Grêmio. Ciente de que não depende apenas das próprias forças para buscar a vaga na Libertadores, o técnico do Galo está acompanhando o que acontece com o adversário, que deverá vir com o time completamente reserva ou mesmo Sub-20.
- Nós não podemos desviar a nossa atenção. É um jogo que teve um envolvimento muito grande. Temos consciência que não dependemos só de nós, mas temos que cumprir a nossa parte.
- Nós sabemos que o Grêmio, com o titulo da Libertadores, provavelmente não venha com a equipe principal. Não temos nem ideia de quem venha. Eu tive uma conversa com os jogadores, mostrando a importância desse jogo, e temos que contar com todas as possibilidades.
Motivação
O treinador não esconde o otimismo de conquistar uma vaga na Libertadores, mas não acredita que o trabalho feito será inteiro jogado fora caso não consiga. Especialmente por estar a apenas dois meses trabalhando no Atlético-MG.
- Meu otimismo e a minha motivação não vão se alterar. Vou ficar muito satisfeito se nós conseguirmos, mas de qualquer maneira, meu sentimento, minha vontade e minha emoção é dar continuidade ao trabalho. Nem tudo é tão volátil. A gente tem que reunir condições, trabalhar e fazer por onde. É nisso que estou pensando. Nós queremos muito, vamos fazer todo o possível, mas se não acontecer, vamos continuar com a mesma motivação - completou.
Fonte- GE