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"Não entendo tanto pudor para falar de sexo", diz Cleo, que tirou sobrenome 'Pires'
25/01/2018 16:25 em Diversas

“Sempre quis ser chamada apenas de Cleo", diz ela, que se lança como cantora e repercute declarações polêmicas

Cleo Pires coloca em prática sua primeira resolução para 2018: se dedicar à música. A atriz se juntou ao produtor Guto Guerra, para lançar um álbum inteiro com músicas de sua própria autoria.

"Estamos produzindo canções a partir de textos totalmente novos e também alguns que escrevi há anos. Minhas referências são ecléticas e estamos trabalhando duro para o projeto ganhar forma", diz a filha de Fábio Jr. e enteada de Orlando Morais.

"As referências que eles me passaram foram muito mais voltadas para a paixão pela música, do que num estilo em si", diz ela.

Cleo também muda seu nome artístico e, na nova fase, passa a abolir o sobrenome da mãe, Pires. “Sempre quis ser chamada apenas como Cleo. Gosto muito do meu nome e da sonoridade dele, acho um nome forte".

Cleo diz que a música sempre teve destaque na sua vida e planeja álbum autoral (Foto: Marcelo Stockler)

Cleo diz que a música sempre teve destaque na sua vida e planeja álbum autoral (Foto: Marcelo Stockler)

 

Por que se lançar como cantora?

É uma paixão antiga que sempre quis explorar, mas não tinha tempo. Sempre amei cantar e tudo que é relacionado a música, porém, com os projetos na TV e cinema, não encontrava tempo para me dedicar como gostaria. Não quero me fechar num único gênero, não tenho um único estilo que desejo seguir. Todas as músicas estão sendo criadas a partir de textos meus.

 

Seu pai e seu padrasto a influenciaram?

Estamos sempre absorvendo influências externas. Como diria Lavoisier: 'nada se cria, tudo se transforma'. Mas, creio que as referências que eles me passaram foram muito mais voltadas para a paixão pela música e não num estilo em si. Fiz aulas de piano e violão, mas não segui adiante por causa da carreira de atriz. Mas minha vida foi sempre permeada por música.

 

Suas declarações recentes sobre sexo deram o que falar...

Socialmente falando, temos muito pudor para falar sobre sexo e tudo que envolve o tema. Sexo é uma coisa natural, cada um sente prazer de um jeito e é fundamental termos essa liberdade. Mas acho importante que a gente possa discutir isso sem vergonha ou preconceitos. Apesar de termos avançado muito nos últimos tempos, ainda existem pessoas reprimidas para se expressarem e viverem sua vida sexual. Acredito que esse conservadorismo vem muito do medo que as pessoas têm de conhecer o novo.

Gloria e Cleo: a herdeira tirou o sobrenome da mãe e agora assina somente Cleo  (Foto: Divulgação)

Gloria e Cleo: a herdeira tirou o sobrenome da mãe e agora assina somente Cleo (Foto: Divulgação)

 

Se apaixonaria por uma mulher?

Na verdade, já sou apaixonada por diversas mulheres. E paixão não tem nada a ver com sexo. Sou apaixonada pela minha mãe, pelas minhas irmãs, minhas amigas. Eu me apaixono por ideias, por ações. Sou uma mulher extremamente apaixonada.

 

Por que decidiu abolir seu sobrenome?

Sempre quis ser chamada apenas como Cleo. Gosto muito do meu nome e da sonoridade dele, acho um nome forte. Gosto de nomes curtos e sem sobrenomes.   Inclusive, quando tinha 12 anos, dei uma entrevista e falei exatamente isso, que queria ser conhecida como Cleo.

 

Que avaliação faz do momento político do país?

Toda essa turbulência pode servir para que a gente amadureça e, neste ponto, é imprescindível que tenhamos discussões sobre política, corrupção e temas de interesse social. Só com debate saudável, de ideias e argumentos, faremos a mudança acontecer. Quanto às eleições, espero as candidaturas para avaliar as propostas e tentar entender qual seria a melhor opção.

Fonte- Época

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