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Presidente do Corinthians provoca Palmeiras, vê "chororô" pelo Paulistão e cita disputa para contratar Gil
Esporte
Publicado em 27/04/2018

Andrés Sanchez diz que arquirrival ofereceu salário milionário a Ricardo Goulart e garante que não teme impugnação da decisão do estadual

Andrés Sanchez disparou contra o arquirrival do Corinthians em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, no CT Joaquim Grava. Questionado sobre a tentativa do Palmeiras de impugnar a decisão do Campeonato Paulista, o presidente do Timão chamou de “chororô” a guerra no TJD, ironizou os gastos com o futebol e disse que o clube alviverde tenta a contratação do atacante Ricardo Goulart e do zagueiro Gil.

– Vi outro dia o cidadão na beirada do campo com o dedo no ouvido e era o médico do Corinthians (Ivan Grava). Deveria estar com coceira no ouvido e falaram que estava com ponto eletrônico. Tudo é difícil. Tinha que reclamar...


E emendou:

– O que o Palmeiras tem de entender e aprender é que não adianta pagar R$ 1 milhão para um jogador e outro ganhar R$ 400 mil, R$ 500 mil, sendo o capitão do time (Dudu). Pôr um jogador que ganha de R$ 25 mil a R$ 30 mil por jogo. Ganha ou perca, ganha R$ 20 a R$ 30 mil – disse Andrés, sem citar nomes.


Ricardo Goulart

O presidente do Corinthians disse que o rival fez uma proposta milionária pelo atacante Ricardo Goulart, do Guangzhou Evergrande, da China.

– Ofereceram para o Goulart R$ 1,5 milhão por mês e R$ 50 mil por jogo. É isso que faz perder campeonato. Mas eles acham que não. Os engenheiros da sabedoria do futebol lá acham que tem que tocar – provocou.

– Quando falei do Dudu, não falei por mal. É um excelente jogador, capitão do Palmeiras e ganha metade do que ganham lá. Eu acho injusto. É a mesma coisa pegar o Rodriguinho e ganhar cinco vezes mais do que o Balbuena. Não vai dar certo. Estou dando o caminho das pedras para o Palmeiras.


Batalha pelo zagueiro Gil

Andrés Sanchez ainda afirmou que está na disputa com o Palmeiras pela contratação do zagueiro Gil, do Shandong Luneng, da China.

– E o Gil, manda (o Palmeiras) aumentar a oferta. Pela oferta que estão dando, ele não vem. Eu não tenho um banco por trás, mas estou na briga – disse Sanchez.

O dirigente garante que não teme a tentativa do rival de impugnar a decisão do Paulistão por conta da suposta interferência externa na arbitragem.

– Eu preocupação com impugnação? Se impugnar, vão jogar sozinhos lá. Vão fazer um treino leve lá, reserva contra titular. Eu, se fosse o presidente do Palmeiras, iria para a justiça comum, federal, ministério público. Não tem nada a ver com esporte, mas iria. É um direito. O chororô é livre. Eu já chorei também. Então, quando perde, chora. Mas manda fazer o futebol melhor.

Gil em treino com a Seleção na Austrália (Foto: Pedro Martins/MoWA Press)

Gil em treino com a Seleção na Austrália (Foto: Pedro Martins/MoWA Press)


Fonte- GE

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