Presidente do Conselho Deliberativo do Vitória, Paulo Catharino explicou a reprovação de contas do clube no exercício de 2017 (veja aqui). O mandatário do colegiado Rubro-negro afirmou que a reunião realizada no último sábado (16) acatou o parecer do Conselho Fiscal e reprovou as contas do ano de 2017, ressalvando também que o descompasso orçamentário identificado na gestão ocorreu no primeiro semestre, decorrente especialmente de gastos do futebol. “O orçamento previa uma verba específica e foram gastos mais do que autorizado pelo Conselho. Era necessário uma suplementação ou ajuste do orçamento, eventos que não ocorreram. O parecer do conselho fiscal não identificou nenhum tipo de dolo, má-fé ou apropriação indevida”, disse em entrevista ao Bahia Notícias. Paulo Catharino ainda garantiu que as contas de outras gestões eram contabilizadas de forma equivocada. Só a partir do ano passado que o balanço contábil foi feito adequadamente. O primeiro foi na administração de Raimundo Viana, cujo as contas foram aprovadas por ressalvas. “Não existe rombo financeiro (fluxo de caixa) no Vitória. O que aconteceu é que o Vitória nunca fez corretamente apropriação de algumas rubricas contábeis. Isso só começou a ser feito a partir do ano passado, por exigência do Conselho Fiscal. Nas contas de 2017 teve um déficit contábil de aproximadamente R$ 3,8 milhões e mais R$ 43 milhões de gestões anteriores. Tudo que estava omitido ou inadequadamente apontado fez parte dos livros contábeis de 2017”, afirmou.
Fonte- BN