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Kleina alerta para dificuldades contra o Avaí, mas mobiliza elenco da Ponte: "Falta o último tijolinho"
Esporte
Publicado em 14/11/2018

Macaca vai à rodada final dependente apenas de seu resultado para voltar à primeira divisão

Falta um, só um jogo, para a Ponte Preta recuperar seu espaço na primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Embalada por sete vitórias nos últimos oito jogos e ainda sem perder sob o comando de Gilson Kleina, a Macaca espera o complemento da rodada, no fim de semana, para saber se vai precisar de uma vitória ou um simples empate contra o Avaí, dia 24, em Florianópolis.

Independentemente do resultado que a favorecerá na capital catarinense, a Ponte vai com a confiança elevada. Após a vitória sobre o Coritiba, na terça-feira, Kleina descartou qualquer euforia e ressaltou que a vaga na Série A de 2019 não está ganha, mas lembrou: todo o esforço feito pelos jogadores para recuperar a Macaca será colocado à prova.

– Agora falta o último tijolinho. Vamos trabalhar porque esse tijolinho é muito preciso para nós. Oitava vitória que vale o ano, vale 2019, vale muito para a torcida e para nós. Fazer de tudo para coroar esse trabalho espetacular que todos estão desenvolvendo. Tinha um momento que dependia de outras equipes. Não deixar achar que está tudo certo. Vamos pegar uma Ressacada lotada, mas ao mesmo tempo ela vai invadir a ilha e a gente vai ter que dar a vida de novo. Faltam só 90 minutos – disse o comandante.

Kleina voltou a falar da receita que levou a Ponte à arrancada que está prestes a terminar com final feliz. O treinador assumiu o lugar de Marcelo Chamusca com o clube em baixa, sem vencer há oito rodadas e preocupado apenas em evitar o rebaixamento. Agora, a partir de mudanças no time e principalmente no aspecto psicológico, vive um sonho.

– A gente resgatou também a força da camisa. A Ponte é forte em jogos decisivos. Uma coisa que eu cobrei muito é que os jogadores tinham que entender o que é vestir a camisa da Ponte Preta. A gente foi até duro, porque não queria perder tempo. A partir dali a gente começou a se conhecer. Respeito todo e qualquer profissional, mas a gente buscou fazer o simples. Posicionar os atletas onde tinha que posicionar. Jogar com dois volantes de contenção a gente não teria saída, aí entrou o Lucas Mineiro para equilibrar o lado esquerdo. O poder de criação da Ponte Preta era muito pífio, vivia com a bola longa, a bola parada – explicou.

O foco agora é todo no Avaí, que joga neste sábado, contra o CSA, em Maceió. Kleina aproveitará o tempo sem jogos para estudar a fundo o adversário e montar a estratégia para sair da Ressacada com o acesso. O treinador acredita que o estádio estará lotado e confia na presença da torcida pontepretana.

– Meu papel é avaliar o Avaí, que fez um trabalho forte dentro da Série B. Começou com três zagueiros, abriu mão e veio para três atacantes. Com certeza vão trabalhar para encher a Ressacada. Entendo que nós nos preparamos para chegar nesse momento. Passamos por isso em todos os jogos. Se vai ter casa cheia ou não, sei que a torcida da Ponte vai estar lá. Não adianta achar que vai ser jogo fácil. É com essa identidade que vamos para lá. Não vamos trabalhar em cima de euforia, mas de alegria.

Fonte- GE

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