Juiz também anunciou que a delegada Érika Marena vai comandar o DRCI do ministério
O futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, confirmou no início da tarde desta terça-feira, 20, que o atual superintendente da Polícia Federal no Paraná, Maurício Valeixo, será diretor-geral da corporação a partir do próximo ano.
Ele vai substituir o também delegado Rogério Galloro, conforme antecipou a colunista Eliane Cantanhê de em seu blog na noite de segunda-feira, 19, no portal estadao.com.
Moro confirmou também a delegada Érika Marena, superintendente da PF em Sergipe, como próxima chefe da Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI).
Moro também anunciou que a delegada Érika Marena, uma das pioneiras da Operação Lava Jato, vai comandar o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) do ministério. O órgão é considerado estratégico para investigações internacionais na pasta.
Time
Outro nome da Lava Jato que pode vir para o time de Moro em Brasília é o delegado federal Marcio Anselmo, o condutor do inquérito original da operação. Moro disse que é um nome possível, mas não está confirmado. Segundo ele, Anselmo trabalha num cargo estratégico na PF. "Existem pessoas de qualidade que passaram na Lava Jato e todas essas pessoas estão de certa maneira no radar", disse.
"Eu sempre afirmei que seria tolo se não aproveitasse pessoas que trabalharam comigo na Lava Jato porque provaram integridade e eficiência", disse Moro.
Outro nome que pode entrar na equipe é o próprio diretor-geral Rogério Galloro. Moro disse também que o convidará para alguma função no Ministério da Justiça e Segurança Pública, ainda não definida.
Moro também elogiou a permanência de Wagner Rosário como ministro da Controladoria Geral da União, posto que já ocupa no governo Michel Temer. A recondução de Rosário foi anunciada nesta terça-feira, 20, pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. "A escolha foi do presidente, mas é uma boa escolha", disse Moro.
Supremo
Mais cedo, Moro esteve no Supremo Tribunal Federal (STF) para encontro com o presidente da corte, ministro Dias Toffoli. Segundo o Supremo, a visita de cortesia foi solicitada por Moro. Foi a primeira vez em que Moro esteve no Supremo depois de se exonerar da Justiça Federal do Paraná, onde foi o julgador, na 13ª Vara Federal, dos processos da Operação Lava Jato.
Toffoli falou com Moro sobre a preocupação dele com o índice de homicídios no Brasil e o atualizou sobre algumas ações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), como o convênio com o Ministério da Segurança Pública e o TSE para aquisição de tornozeleiras eletrônicas e cadastro biométrico de presos.
Fonte- Band