Leila Pereira, conselheira e atual patrocinadora, dá como certa extensão do acordo, mas clube precisa avaliar proposta concorrente
O Palmeiras trata como iminente a renovação do contrato de patrocínio da Crefisa. Mas o novo acordo, que deverá ter validade de três anos, só será assinado depois que a diretoria submeter a avaliação uma carta de intenção assinada por uma empresa concorrente.
Em 23 de novembro, véspera do pleito que reelegeu Maurício Galiotte presidente do Palmeiras, a oposição protocolou no clube documento para apresentar o interesse da multinacional Blackstar International Limited, do ramo de energia e bioenergia, com atuação em Hong Kong e no Oriente Médio.
Como o interesse foi protocolado independentemente de vitória de Genaro Marino, candidato da oposição derrotado na eleição, a diretoria admite se reunir com representantes da empresa antes de 31 de dezembro, quando se encerra o contrato com a Crefisa. Reunião que, se de fato ocorrer, seria uma mera formalidade.
Nos bastidores, pessoas próximas a Galiotte dão como certa a renovação do contrato de patrocínio.
Recentemente, após a vitória sobre o Vasco, que decretou o Palmeiras campeão brasileiro, Leila Pereira (conselheira e dona da Crefisa e da FAM, patrocinadoras do clube) afirmou no Rio de Janeiro que o acordo certamente será prologando por três anos, período do próximo mandato presidencial.
Antes de firmar novo contrato, porém, a empresária espera esse movimento do Palmeiras no sentido de rejeitar a carta de intenção da Blackstar. O futuro acordo de patrocínio não será por menos do que os R$ 6,5 milhões mensais pagos atualmente. Ao contrário: a tendência é de que esta quantia aumente.
Além do patrocínio em si, a Crefisa ajuda o Palmeiras financeiramente no pagamento de parte do salário de alguns jogadores, o que poderá ser solicitado novamente para eventuais contratações de peso. Até o momento, o clube anunciou dois reforços vindos do mercado nacional: o meia Zé Rafael e o atacante Arthur Cabral.
Fonte- GE