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Moro escolhe superintendente do Paraná como novo chefe da Polícia Rodoviária Federal
Política
Publicado em 07/12/2018

Novo diretor-geral da PRF será Adriano Marcos Furtado. Futuro ministro da Justiça também informou que advogado Luciano Timm será o secretário nacional do Consumidor.

O futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, anunciou nesta sexta-feira (7) que a Polícia Rodoviária Federal será chefiada por Adriano Marcos Furtado, atual superintendente da PRF no Paraná.

Natural de Curitiba, Furtado é policial rodoviário federal desde 1994. No Paraná, ele exerceu, entre outros cargos, os de chefe da Delegacia Metropolitana de Curitiba da PRF, chefe do Núcleo de Apoio Técnico e chefe da Seção de Recursos Humanos. Furtado está desde 2016 à frente da superintendência da PRF no Paraná.

Moro fez o anúncio durante rápido pronunciamento no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do gabinete de transição do governo de Jair Bolsonaro.

O ex-juiz destacou que a PRF deve manter a cooperação com outras forças policiais, a exemplo da Polícia Federal, para auxiliar na segurança pública. Segundo ele, Furtado manteve parcerias do gênero do Paraná.

“A gestão dele no Paraná é muito elogiada pelos seus pares e pelos seus comandados, inclusive igualmente pelas parcerias profícuas com a Polícia Federal do Paraná”, disse.

 

Defesa do consumidor

Moro também informou que o futuro secretário nacional do Consumidor será o advogado Luciano Timm

Timm é formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), com mestrado e doutorado na área pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Em seu currículo Lattes, Timm informou que realizou pesquisa de pós-doutorado na Universidade da Califórnia (Estados Unidos) e que desenvolve atividade de professor em universidades. Ele presidiu a Associação Brasileira de Direito e Economia (ABDE).

Ao anunciar o nome de Timm, Moro reconheceu que não "transita tão bem" na área de direito do consumidor e destacou a formação acadêmica de Timm.

A intenção do futuro ministro é incentivar ações preventivas para reduzir conflitos entre consumidores e fornecedores.

"Há uma intenção de tentar atuar mais preventivamente nestes conflitos entre fornecedores e consumidores para tentar evitar que isso seja pulverizado em inúmeros conflitos individuais", explicou Moro.

 

Outros nomes

Confira outros nomes já anunciados por Moro para a equipe do Ministério da Justiça e Segurança Pública:

 

  • Maurício Valeixo (Diretoria-geral da Polícia Federal);
  • Rosalvo Ferreira (Secretaria de Operações Policiais Integradas);
  • Fabiano Bordignon (Departamento Penitenciário Nacional);
  • Érika Marena (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional - DRCI);
  • Luiz Pontel (Secretaria Executiva do Ministério da Justiça);
  • General Guilherme Theophilo (Secretaria Nacional de Segurança Pública);
  • Luiz Roberto Beggiora (Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas - Senad);
  • Roberto Leonel (Conselho de Controle de Atividades Financeiras - Coaf)

 

Ex-motorista de Flávio Bolsonaro

Ao final de entrevista, repórteres perguntaram se Moro poderia comentar um relatório do Coaf que identificou R$ 1,2 milhão em movimentações financeiras consideras suspeitas de um ex-motorista do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro, filho do presidente eleito.

O futuro ministro da Justiça deixou o local da entrevista sem comentar o caso.

O relatório foi revelado pelo jornal “O Estado de S. Paulo”. A GloboNews também teve acesso ao documento.

O relatório registrou que Fabrício José Carlos de Queiroz, que trabalhou de motorista de Flavio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), movimentou R$ 1.236.838 entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de janeiro de 2017, valores que foram considerados suspeito pelo conselho.

O documento revelou saques em espécie no total de R$ 324.774, e R$ 41.930 em cheques compensados. A atual mulher de Jair Bolsonaro, a futura primeira-dama Michelle aparece como favorecida em um cheque de R$ 24 mil.

Flávio Bolsonaro se manifestou por uma rede social sobre o caso. "Fabrício Queiroz trabalhou comigo por mais de dez anos e sempre foi da minha confiança. Nunca soube de algo que desabonasse sua conduta. Em outubro foi exonerado, a pedido, para tratar de sua passagem para a inatividade. Tenho certeza de que ele dará todos os esclarecimentos", escreveu o senador eleito.

Fonte- G1

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