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Com apagão que já dura 40 horas, Maduro e Guaidó convocam protestos na Venezuela
Política
Publicado em 09/03/2019

Protestos convocados pelo presidente autoproclamado da Venezuela, Juan Guiadó, e o chefe de Estado Nicolas Maduro acontecem nas ruas do país neste sábado (9), depois da pane de energia que mergulhou o país no caos nesta quinta-feira (7) (lembre aqui).

 

Guiadó, reconhecido presidente do país por cerca de 50 países, utilizou sua conta do Twitter para pedir que os venezuelanos se posicionassem "massivamente contra o regime usurpador, corrupto e incapaz que mergulhou o país no obscurantismo”.

 

Nicolás Maduro também pediu aos seus partidários que se mobilizassem para desfilar contra o "imperialismo". Para ele, o apagão foi “encomendado” pelos Estados Unidos.

 

O governo venezuelano garantiu que forneceria à ONU “provas” da responsabilidade dos Estados Unidos pela queda de energia no país. As informações, segundo o governo, serão transmitidas a uma delegação do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

 

O país latino americano já está sem energia há cerca de 40 horas e o motivo do corte ainda não foi esclarecido. O argumento de especialistas é de que o governo socialista não teria investido na manutenção da infraestrutura por causa da crise econômica.

 

Segundo a agência RFI, a companhia de energia estatal, Corpoelec, denunciou uma sabotagem da central hidrelétrica venezuelana de Guri, a mais importante do país e uma das principais da América Latina. A pane provocou o cancelamento de voos, suspensão de aulas nas escolas, saques e prejudicou ainda mais o atendimento nos hospitais.

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