Protestos convocados pelo presidente autoproclamado da Venezuela, Juan Guiadó, e o chefe de Estado Nicolas Maduro acontecem nas ruas do país neste sábado (9), depois da pane de energia que mergulhou o país no caos nesta quinta-feira (7) (lembre aqui).
Guiadó, reconhecido presidente do país por cerca de 50 países, utilizou sua conta do Twitter para pedir que os venezuelanos se posicionassem "massivamente contra o regime usurpador, corrupto e incapaz que mergulhou o país no obscurantismo”.
Nicolás Maduro também pediu aos seus partidários que se mobilizassem para desfilar contra o "imperialismo". Para ele, o apagão foi “encomendado” pelos Estados Unidos.
O governo venezuelano garantiu que forneceria à ONU “provas” da responsabilidade dos Estados Unidos pela queda de energia no país. As informações, segundo o governo, serão transmitidas a uma delegação do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
O país latino americano já está sem energia há cerca de 40 horas e o motivo do corte ainda não foi esclarecido. O argumento de especialistas é de que o governo socialista não teria investido na manutenção da infraestrutura por causa da crise econômica.
Segundo a agência RFI, a companhia de energia estatal, Corpoelec, denunciou uma sabotagem da central hidrelétrica venezuelana de Guri, a mais importante do país e uma das principais da América Latina. A pane provocou o cancelamento de voos, suspensão de aulas nas escolas, saques e prejudicou ainda mais o atendimento nos hospitais.