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Debate sobre fake news: Comunicação deve ser prioridade na saúde pública, diz Fiocruz
Diversas
Publicado em 19/03/2019

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realiza, durante esta semana, um evento para discutir como notícias falsas afetam a saúde das pessoas. O "II Seminário Internacional Relações da Saúde Pública com a Imprensa: Fake News e Saúde" foi iniciado nesta terça-feira (19), em Brasília, com mesas redondas e rodas de conversa entre jornalistas, pesquisadores, profissionais de saúde, estudantes e interessados no tema.

 

“Precisamos refletir sobre o que está acontecendo hoje no Brasil em termos de proliferação e divulgação instantânea de informações por meio de dispositivos e redes sociais”, afirmou a diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, durante a cerimônia de abertura. Segundo a Agência Brasil, ela citou especificamente um áudio que circulou nas redes sociais no ano passado e que pedia às pessoas que não se imunizassem contra a febre amarela. “Precisamos abordar a questão de forma ética, crítica e vigilante”.

 

Para a coordenadora de Comunicação Social da Fiocruz Rio de Janeiro, Elisa Andries, a comunicação, no âmbito da saúde pública, deve ser vista como uma questão prioritária e fundamental para que instituições como a própria Fiocruz sejam tidas como uma espécie de agente de checagem de informação.

 

“As fake news na saúde são muito associadas ao medo. Elas se disseminam muito por conta do medo que as pessoas sentem em relação a doenças e patógenos”, disse. “A imprensa livre e forte também é importante para lutarmos contra as fake news. Vejo o jornalismo como um apoio importante pra trabalharmos juntos contra a disseminação de notícias falsas”, concluiu Elisa.

 

Fonte - BN

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