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Roger vê 'um pouco de exagero' na expulsão de Moisés e elogia dedicação do Bahia
Esporte
Publicado em 19/08/2019

Roger vê 'um pouco de exagero' na expulsão de Moisés e elogia dedicação do Bahia

 

 

Após o empate de 1 a 1 entre Bahia e Goiás neste domingo (18), na Arena Fonte Nova, o técnico Roger Machado fez comentários sobre a partida, que foi marcada pela expulsão de Moisés no início da partida e da busca tricolor pelo empate na segunda etapa. Na opinião do treinador tricolor, o cartão vermelho foi correto, mas houve "um pouco de exagero". 

 

 

 

"Acho que foi justa pelos critérios do [Raphael] Claus. Talvez um pouco de exagero, mas justa", declarou.

 

 

 

Além da expulsão, o Tricolor se cercou de problemas antes da partida. O lateral-direito Nino Paraíba foi poupado e o camisa 9 Gilberto sentiu um incômodo na coxa que o tirou do jogo. Roger falou sobre as alterações e fez elogios a Fernandão, substituto do ataque do Esquadrão.

 

 

 

"Muda sensivelmente pela caraterística do Fernandão. Hoje o Fernandão fez tudo que a gente espera. Fez pivô, esteve presente na área para finaliar, conseguiu segurar os zagueiros e se aproximou dos volantes para ter um bloco coeso. Muda sensivelmente, mas conseguimos adaptar bem. As questões acabam acontecendo. Tem o Nino Paraíba, que foi pro campo ontem mas reclamou de um incômodo, o Gilberto também sentindo. O ano está se encaminhando para a segunda metade e aí vão surgindo os problemas. Faz parte do jogo", explicou.

 

 

 

Questionado se as coisas seriam diferentes se o Bahia estivesse com todos em campo, Roger preferiu não cravar e valorizou o fato de toda a equipe se desdobrar para suprir a perda. Segundo ele, a união do grupo pode gerar frutos na sequência da temporada.

 

 

 

"A gente não pode afirmar, mas estaríamos mas próximos com uma mais. Aparentemente são dois pontos perdidos, mas esses pontos vão se transformar em seis, oito lá na frente. Isso aí tem reflexo positivo na questão do grupo, a confiança... A doação não precisa nem falar, foram gigantes em campo. A partida do Ronaldo foi de cartilha, o Flávio se doou, assim como Fernandão, Juninho, o Guerra, que não fez uma função que não é dele. Essa ousadia de colocar os jogadores na frente fomos premiados. O Arthur entrou, disputou a bola na área, a bola pipocou e o Guerra fez o gol", indicou.

por Ulisses Gama

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