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Salles admite 'situação preocupante' na Amazônia com desmatamento e nega omissão
21/08/2019 14:59 em Diversas

 

Salles admite 'situação preocupante' na Amazônia com desmatamento e nega omissão

 

 

 

Sob protesto da plateia, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, durante a Semana do Clima da Organizações das Nações Unidas (ONU), em Salvador, nesta quarta-feira (21), admitiu que a Amazônia está em “uma situação preocupante” com o desmatamento que assola a região, prometeu ir acompanhar as ações de combate “in loco” logo após o evento na capital baiana e negou omissão do governo.

 

“Vamos sair daqui hoje logo depois doa almoço e vamos imediatamente para Amazônia fazer visita in loco junto com governador do estado do Mato Grosso, onde está ocorrendo a maior quantidade de pontos de queimada. A situação é realmente preocupante, agravada pelo clima seco, pelo calor. Tanto ICMBio como Ibama estão com todos as sua equipes de brigadistas , equipamentos, aeronaves, recursos disponíveis para apoiar os governos dos estados nesse combate às queimadas”, disse Salles.

 

O Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam) e outras 50 ONGs protocolaram nesta terça (20), na Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, pedido de averiguação de improbidade administrativa do ministro. As entidades informam que a solicitação é feita "em razão do aumento da devastação da floresta amazônica e da omissão do ministério diante da gravidade da situação, além da redução das multas aplicadas na região pelo Ibama.

 

“Não há nenhuma omissão do ministério. Se olharmos, todas as regras aplicáveis ao desmatamento ilegais foram mantidas, todas as estratégias continuaram sendo atuadas, infelizmente, tanto estados como governo federal, sofrem em razão da crise econômica dos cortes orçamentários, isso atrapalha também as operações de fiscalização nos estados e a nível federal, mas a política de combate à criminalidade, as atividades ilegais seguem e nós precisamos realmente dar solução estruturante para esse problema do desmatamento ilegal. A área compreende 5 milhões de quilômetros quadrados. É bastante complexo”, disse

por Ailma Teixeira / João Brandão

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