STJD rejeita pedido e garante permanência do Figueirense na Série B
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) garantiu a permanência do Figueirense na sequência da Série B do Campeonato Brasileiro. O pedido de abandono da competição feito pelo ex-gestor do clube, Cláudio Honigman (veja aqui), foi rejeitado pela Procuradoria.
Com a decisão do STJD, a possibilidade do clube catarinense desistir da Série B está descartada. O Figueirense emitiu uma nota afirmando que iria desmentir o pedido de Honigman à CBF (veja aqui).
Segundo o GloboEsporte.com, Honigman foi destituído do poder na última sexta-feira (20), mas ainda constava como representante do Figueira junto à entidade. Com isso, o mandatário da Elephant protocolou o pedido de abandono do clube no certame nacional.
CONFIRA A DECISÃO DO STJD:
Na última segunda-feira, o Figueirense enviou ofício à CBF pedindo o cancelamento imediato do jogo contra o Bragantino, a ser realizado nesta terça, dia 24 de setembro, pela Série B do Campeonato Brasileiro.
Em documento assinado pelo presidente da Elephant, Claudio Honigman, o clube alegou dificuldades financeiras e chegou a citar a greve de funcionários que resultou no WO diante do Cuiabá. Além disso, o ofício dizia também que uma grave crise política ronda o clube.
Após a comunicação, o presidente do STJD, Paulo Salomão Filho, recebeu o ofício e encaminhou para a Procuradoria analisar. Diante disso, o procurador-geral Felipe Bevilacqua emitiu um despacho solicitando esclarecimentos ao Figueirense no prazo de 24 horas. Foi aberto também um procedimento preliminar para averiguação das responsabilidades dos envolvidos, uma vez que o ato constitui infração.
Após recebimento do requerimento de manifestação, o clube emitiu documento garantindo que “de forma irrevogável e irretratável o Figueirense continuará na disputa da competição”.
A agremiação disse ainda que a empresa Elephant foi afastada do comando do clube em tutela de urgência na última sexta-feira, e que o ofício enviado não tem validade jurídica, uma vez que somente o presidente do Conselho Deliberativo, Francisco de Assis Filho, está habilitado para assinar qualquer representação.
