Com reservas dando o recado, Brasil engole Itália e sela campanha perfeita no Japão
Já campeão, Renan escala suplentes, vê seleção masculina fazer 3 a 0 (25/20, 25/22 e 25/15) e fechar trajetória do tri da Copa do Mundo derrubando o último oponente que restava na fila
Foi com chave de ouro que o Brasil selou sua brilhante participação na Copa do Mundo de vôlei. Jogando nesta terça-feira em Hiroshima (ainda madrugada pelo horário de Brasília), a seleção masculina usou os reservas para liquidar a Itália por 3 a 0 (25/20, 25/22 e 25/15) e fechar com 100 por cento de aproveitamento (e apenas cinco sets perdidos) a trajetória do tricampeonato (as conquistas anteriores foram em 2003 e 2007).
Já com a taça devidamente garantida na bagagem, o técnico Renan dal Zotto decidiu poupar os titulares e dar chance aos suplentes, que mostraram a força do plantel. Apresentando suas credenciais, o chamado time B não deu chances ao jovem selecionado italiano e fez a 11ª e última vítima na competição. Somando 14 pontos (sendo cinco aces), Isac foi o maior anotador em quadra e o destaque do jogo.
O jogo
Apesar de iniciar com o sexteto reserva, a seleção dominou os primeiros minutos, seguindo para o tempo técnico com 8/4. Liderados por Gabriele Nelli (melhor pontuador do campeonato), os italianos reagiram e igualaram em 15/15. Com os suplentes bem afiado, os brasileiros voltaram a se impor e a abrir, fechando o set de abertura em 25/20.
A segunda parcial começou bastante equilibrada. Um bloqueio de Isac colocou o Brasil na frente, e uma diagonal certeira de Douglas ampliou a vantagem para dois pontos (8/6). A equipe de Renan se manteve equilibrada e na dianteira (16/14). A Itália busca dificultar forçando o saque, mas os tricampeões não se intimidaram e levaram mais um set (25/22).
Com a boa vantagem no jogo, a seleção tirou o pé, e os italiano se aproveitaram para abrir no início da terceira parcial. Fizeram 8/4 e em seguida 11/6. Foi a deixa para o time brasileiro acordar. Com o saque em forma de míssil, Isac protagonizou uma sequência impressionante, e o Brasil mandou o prejuízo para o espaço, virou e abriu quatro de frente (15/11). Daí em diante foi só colocar as rédeas debaixo do braço e liquidar a fatura, matando a parcial em 25/15.
O Brasil começou com Isac, Maurício Borges, Fernando Cachopa, Maurício Souza, Douglas e Felipe Roque, além do líbero Thales. Entraram no decorrer Flávio e o líbero Maique.
Por GloboEsporte.com — Hiroshima, Japão
15/10/2019 04h26 Atualizado há uma hora