O que Bolsonaro ganha e o que perde com a guerra no PSL
Saiba qual é a cálculo político do presidente ao fritar fiéis aliados, integrantes do próprio partido
A guerra de áudios vazados, como o do presidente Jair Bolsonaro articulando a troca do líder do PSL na Câmara e o do próprio líder, o deputado delegado Waldyr, dizendo que vai "implodir" o presidente, expõe o incêndio dentro do partido do governo. Em poucos dias, Bolsonaro fritou o presidente do partido, Luciano Bivar, detonou o líder do partido e destituiu a líder do governo no Congresso, a deputada Joice Hasselman. Em resposta, o governo perdeu praticamente metade da bancada, de 53 deputados.
Por trás desse movimento, está a estratégia de Bolsonaro de se desvincular de denúncias de desvio de dinheiro do fundo eleitoral que recaem sobre a legenda. Afinal, quais são os riscos que o presidente assume com essa guinada na política partidária? O que ele ganha nesse jogo? Qual é o impacto da crise sobre a aprovação das propostas da agenda econômica e da pauta ideológica do governo? Esses são os temas do Ao POnto de hoje, que conta com a particição do colunista Carlos Andreazza e da repórter Natália Portinari, da sucursal de Brasília.
O Globo
18/10/2019 - 06:00 / Atualizado em 18/10/2019 - 07:41