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Sebastián Piñera assina fim do estado de emergência no Chile
Diversas
Publicado em 28/10/2019

Sebastián Piñera assina fim do estado de emergência no Chile

 

Presidente chileno havia decretado emergência após acirramento dos protestos no país. Medida deixa de valer a partir da 0h desta segunda-feira (28).

 

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, assinou neste domingo (27) o fim do estado de emergência no país. A medida teve início em 19 de outubro e deixa de valer a partir da 0h desta segunda-feira.

 

Ainda no sábado, enquanto pedia aos ministros que renunciassem ao cargo, Piñera sinalizou que poderia encerrar o estado de emergência "se as circunstâncias o permitissem". No mesmo dia, as autoridades deixaram de decretar toque de recolher.

 

Piñera declarou emergência após Santiago e outras cidades do Chile serem tomadas por protestos – alguns com violência. O número de mortos nas manifestações chegou a 20.

 

As manifestações no Chile tiveram início com a revolta pelo aumento no preço do metrô em Santiago. O governo chileno revogou o reajuste, mas os protestos continuaram, inclusive em outras cidades do país. Assim, Piñera chegou a anunciar um pacote de medidas, que também não surtiu efeito.

 

Aprovação a Piñera despenca a 14%

Na sexta-feira, uma manifestação – a maior desde o fim da ditadura de Augusto Pinochet – reuniu ao menos 1 milhão de pessoas em Santiago.

 

Novos protestos

 

Manifestantes foram às ruas mais uma vez em diversas partes do Chile neste domingo. Em Valparaíso, milhares tomaram as principais avenidas em protesto contra Piñera e por uma nova constituição.

 

A maior parte do protesto ocorreu de maneira tranquila – diferentemente de outros dias, quando o Congresso precisou ser esvaziado. Ainda assim, houve confrontos no centro da cidade.

 

Em Santiago, um show-protesto no parque O'Higgins reuniu centenas de pessoas com bandeiras do Chile e do povo mapuche. Também não houve, até a última atualização desta reportagem, relatos de confrontos de grande porte entre manifestantes e polícia.

 

Por G1

 

27/10/2019 18h33  Atualizado há 10 horas

 

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