Vitória é o clube do Nordeste que mais utilizou jovens da base no principal; Bahia é o 3º
O Vitória foi o clube do Nordeste que mais utilizou jogadores da base na equipe principal entre os anos de 2015 e 2019. As crias do Leão tiveram 18,3% de minutos jogados, o que coloca a equipe na 13ª posição no ranking nacional do estudo feito pela "Pluri Consultoria", divulgado nos últimos dias. O outro gigante baiano, o Bahia aparece no 17º lugar com 12,8%, logo atrás do Fortaleza, que é o 16º, com 14%. O Santos ficou no topo da lista com 39,6%.
O estudo analisou 22 times do Brasil e verificou que a taxa de utilização dos jovens da base permaneceu estável de 2016 a 2019, mas caiu no ano passado, quando apenas 16,1% dos atletas entrou em campo. De todos os jogadores, 38% deles são da defesa, enquanto 33% atuando meio de campo, 19% no ataque e 9% é goleiro. A amostragem pegou os garotos que tiveram passagens pelas categorias de base dos clubes antes de completarem 18 anos de idade e que posteriormente foram integrados ao elenco principal. Foi analisado todas as competições disputadas pelos clubes.
Nos cinco anos analisados, o Vitória começou 2015 com 11,7% dos jovens utilizados, subindo para 21,9% no ano seguinte. Porém, registrou uma queda em 2017 para 15,6% e subiu para 22,2% em 2018. Na última temporada a taxa ficou em 20%. A posição mais recorrida aos atletas da base foi o meio com 37%, sendo a mais baixa no gol com 16%. A defesa e o ataque registrou a mesma média de 23%.
O Bahia registrou uma queda vertiginosa. O clube lançou 20,4% dos seus atleta promissores em 2015 e registrou uma pequena queda em 2016 com 18,6% e 2017 com 16,4%. No entanto, nos anos seguintes, coincidentemente quando atuou com mais força no mercado da bola, o Tricolor pescou apenas 5,6% e 4,2% dos jogadores na sua base, respectivamente, em 2018 e 2019. Os setores mais reforçados pelas suas crias foram na defesa com 43% e no meio com 33%. Os goleiros que subiram foram apenas 16%, porém no ataque somente 8% chegaram ao principal.
Confira o ranking completo:
por Leandro Aragão