Novo dirigente do Vasco é amigo de Jorge Jesus, mas pensa em técnico brasileiro para o lugar de Abel
José Luiz Moreira conhece o técnico do Flamengo há mais de vinte anos
O novo vice-presidente de futebol do Vasco, José Luiz Moreira, que trabalhou como dirigente em três mandatos de Eurico Miranda, ainda não assume seus poderes em São Januário. Diz que ainda precisa se sentar com o presidente Alexandre Campello e acertar as bases do novo trabalho. Espera-se que sua presença diminua arestas entre grupos políticos, mas elas vão seguir. É ano eleitoral no Vasco e não há paz onde falta pão.
José Luiz Moreira também faz questão de dizer que a decisão do novo treinador terá de ser tomada em conjunto com o presidente. Ou seja, não se arvora de um poder que não possui. Mas tem seus conceitos. "A geração de técnicos portugueses é muito boa, mas também temos de olhar para nossa história e lembrar que há muitos bons nomes aqui no Brasil." Há mais de vinte anos, segundo o novo diretor, é amigo de Jorge Jesus e foi quem primeiro aproximou o atual treinador do Flamengo do futebol brasileiro.
Abaixo, algumas impressões preliminares sobre o futuro do Vasco:
JOSÉ LUIZ MOREIRA - "Precisamos recuperar o Vasco, dar uma mexida e recuperar o crédito. Uma das coisas que mais dificultam hoje é o Vasco ter perdido o crédito. Temos de trabalhar para recuperar isso."
"Estou passando alguns dias em casa. Sabe como é, a idade chega e sou grupo de risco. Vou falar com o presidente na quarta-feira e então acertar as coisas para ver o que vai acontecer. Ainda não falo como diretor do Vasco "Meu professor era muito bom. Quem? O Eurico. Apesar de ter cometido erros, ele era muito bom e conhecia muito bem o futebol. Tanto ele quanto o falecido presidente Antônio Soares Calçada."
"Sou amigo do Jorge Jesus há mais de vinte anos. Lembro-me de que quando saiu do Braga para o Benfica e eu disse a ele: 'Agora, não vou conseguir trazer você para o Vasco.' Sabia que ele ia ganhar muitos títulos, quando chegou ao Benfica, porque ele é muito bom. Ele sempre foi muito bom. Mas fui quem primeiro o aproximou do futebol brasileiro."
"A geração de técnicos portugueses é mesmo muito boa e está na moda. Não vou descartar. Mas aqui tem também bons para caramba. Não vamos nos esquecer da nossa história e de que aqui há também muitos bons treinadores."
Rio de Janeiro
18/03/2020 05h01 Atualizado há 51 minutos