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Embaixador da China volta a atacar Eduardo Bolsonaro via Twitter
Política
Publicado em 20/03/2020

Embaixador da China volta a atacar Eduardo Bolsonaro via Twitter

 

 

A embaixador chinês no Brasil,  Yang Wanming, voltou a atacar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) após o parlamentar acusar o país asiático de suprimir informações relacionadas ao coronavírus, comparando a pandemia ao acidente nuclear de Tchernóbil, na Ucrânia em 1986. Naquela ocasião, as autoridades, submetidas a Moscou, ocultaram a dimensão dos danos. A fala do deputado, publicada via redes social, provocou uma crise diplomática entre os países. 

 

Em novas mensagens direcionadas ao deputado brasileiro, por meio do Twitter, o embaixador afirmou, nesta quinta-feira (19), que "são absurdas e perconceituosas as suas palavras, além de ser irresponsáveis. Não vale a pena refutá-las.  Aconselhamos que busque informações científicas e confiáveis nas fontes sérias como a OMS,  úteis para ampliar a sua visão", afirmando em seguida que "os seus argumentos mostram que você não está arrependido pela sua atitude, tampouco ciente dos seus erros. Ao continuar a optar por ficar no lado oposto ao povo chinês, está indo cada vez mais longe no caminho errado".

 

Com tom ainda mais elevado, o perfil Embaixada da China no Brasil publicou ainda: "Que dê uma guinada o mais rapidamente possível, já que a história nos ensina que quem insiste em ataccar e humilhar o povo chinês, acaba sempre dando um tiro no seu próprio pé". Em seguimento, destacou que "sob a liderança do presidente Jair Bolsonaro  Brasil está combatendo a epidemia do coronavírus" e , enquanto deputado federal, "ao invés de contribuir devidamente para esse combate,  você [Eduardo Bolsonaro] tem gastado tempo e energia para atacar deliberadamente a China e espalhar boatos".

 

Por fim, questionou: "Você afirma que foi eleito pelo povo, mas fica a pergunta: será que está cumprindo os seus deveres como deputado? Será que merce a confiança daquels que votaram em sí?". 

 

 Yang Wanming  já havia criticado o deputado Eduardo Bolsonaro e alegou que a posição do parlamentar constitui um "insulto maléfico" e não condiz com a posição que ocupa. 

 

por Mari Leal

 

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