Embaixada pede que italianos deixem o Brasil 'o mais rápido possível' pelo avanço do coronavírus
Comunicado foi divulgado neste sábado (11) pela Embaixada da Itália no Brasil. Cidadão e residente que estão 'atualmente no Brasil por motivos de curto prazo' devem voltar à Itália 'o mais rápido possível'.
A Embaixada da Itália no Brasil publicou neste sábado (11) um comunicado em que pede para que cidadãos e residentes na Itália que estão no Brasil "por motivos de curto prazo" voltem para a Itália "o mais rápido possível".
O texto destaca ainda que as empresas aéreas Lufthansa e AirFrance ainda operam no percurso do Brasil para a Europa e que é possível voltar com esses voos. O comunicado destaca ainda que a oferta de voos domésticos no Brasil foi reduzida.
A embaixada informa que "atualmente não há voos especiais de repatriamento" e que os italianos devem comprar a passagem aérea diretamente com as empresas, e não entrar em contato com o consulado ou a embaixada para isso.
O comunicado diz que os italianos que regressarem ao país devem cumprir alguns procedimentos, como 1) comunicar imediatamente a chegada à autoridade de saúde; 2) ser submetido à vigilância sanitária; e 3) fazer um isolamento social obrigatório por um período de 14 dias em sua residência.
A embaixada publicou também algumas informações para ajudar na volta dessas pessoas para a Itália.
Retorno a seus países
Nesta sexta-feira (10), um comunicado semelhante foi publicado pelo embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witschel.
No texto, o representante alemão citou a escalada de casos graves e de mortes, e o temor de que a situação se agrave rapidamente. O comunicado diz ainda que, em alguns estados brasileiros, os sistemas de saúde já estão sobrecarregados.
Em 24 de março, os EUA também pediram para os cidadãos norte-americanos que estavam no exterior voltarem ao país por causa da pandemia do novo coronavírus.
Já o Reino Unido atualizou as recomendações de viagem para o Brasil. O país já orientava o retorno de viajantes que estivessem por outros países "enquanto ainda houver rotas comerciais disponíveis".
Por G1
11/04/2020 20h22 Atualizado há 9 horas