A Fórmula 1 retornou neste domingo (5) com protestos contra o racismo e Valtteri Bottas vencendo o GP da Áustria. Na primeira corrida do ano, Lewis Hamilton foi punido, ficando em quarta colocação, e seis pilotos se negaram a ajoelhar durante o hino.
Antes do início da corrida, Hamilton, hexacampeão da categoria, puxou o protesto contra o racismo e homenagem a George Floyd, negro que foi assassinado nos Estados Unidos por um policial branco. Dos 20 pilotos que disputaram o GP deste domingo, seis não aderiram ao gesto.
Max Verstappen, Antonio Giovinazzi, Carlos Sainz, Charles Leclerc, Kimi Raikkonen e Daniil Kvyat não se ajoelharam durante a execução do hino. Neste momento pré-disputa, todos os corredores vestiram camisas com a frase “Fim ao racismo”.
Verstappen, da RBR, e Leclerc, da Ferrari, explicaram o motivo de não terem aderido ao gesto. "Estou muito comprometido com a igualdade e a luta contra o racismo. Mas acredito que todos têm o direito de se expressar de cada vez e da maneira que lhes convém. Hoje não vou me ajoelhar, mas respeitar e apoiar as escolhas pessoais que todo piloto faz", declarou Verstappen.
"Acredito que o que importa são fatos e comportamentos em nossa vida cotidiana, em vez de gestos formais que poderiam ser vistos como controversos em alguns países. Não vou ficar de joelhos, mas isso não significa que estou menos comprometido do que outros na luta contra o racismo", posicionou Leclerc.
Ao longo da corrida, nove pilotos abandonaram a disputa, e o piloto da Mercedes, Bottas foi o campeão do primeiro GP do ano. O companheiro de equipe Lewis Hamilton, foi punido em cinco segundos por um toque com Alexander Albon, e, apesar de ter terminado a corrida em segundo lugar, o piloto acabou na quarta colocação.