O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) rejeitou o mandado de segurança apresentado pelo governador Wilson Witzel (PSC) para suspender o processo de impeachment contra ele na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj). Em sua defesa, ele argumentou que a Casa cometeu ato "ilegal e violador de garantias fundamentais" ao longo do processo.
No entanto, segundo informações do G1, o desembargador Elton M. C. Leme, negou o pleito, sob a justificativa de "não vislumbrar no trâmite do procedimento deflagrado pela parte impetrada afronta à Constituição, à lei de regência e à inteligência dos precedentes do Supremo Tribunal Federal".
Em resposta, Witzel informou que avalia como proceder após essa decisão. “Respeitamos e acatamos a decisão judicial, mas continuaremos com a tese de que a Alerj não observou por integral o direito de defesa do Governador”, disse, em nota, a defesa dele.
Em vídeo na quarta, o próprio governador se defendeu. "Não sou ladrão e não deixarei que corruptos e ladrões estejam no meu governo", ressaltou.
O processo de impeachment é embasado pela investigação conduzida pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF) na Operação Placebo (saiba mais aqui). Witzel é investigado por supostas fraudes em contratos na área da saúde em meio às ações de combate à Covid-19.