BRASÍLIA — Um dia após criticar duramente a proposta orçamentária do governo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tomará café da manhã com o presidente Jair Bolsonaro nesta quarta-feira. Na terça, Maia afirmou que "não faz nenhum sentido" o plano do Planalto, revelado pelo GLOBO, de destinar mais recursos para o Ministério da Defesa do que para o Ministério da Educação em 2021. Na reunião entre os chefes do Legislativo e do Executivo, o planejamento financeiro para o ano que vem deverá ser um dos assuntos em pauta.
Eu acredito que o presidente da República, por óbvio, não vai encaminhar uma proposta em que se tenha mais recursos para Defesa e menos para a Educação. Vou esperar a proposta para que a gente possa analisar com dados — disse Maia a jornalistas, na terça. Documentos técnicos do governo para o Orçamento de 2021, no entanto, mostram que as áreas de Educação e Saúde, já afetadas pela pandemia, podem ter perdas significativas no ano que vem. O Orçamento, contudo, precisa ser aprovado pelo Congresso.
— O governo ainda não encaminhou a proposta. É claro que os recursos para a Educação serão maiores do que os recursos para a Defesa. Isso é óbvio. Imagine se o presidente da República vai assinar uma proposta em que os recursos da Defesa sejam maiores do que os recursos da Educação. Não faz nenhum sentido — avaliou Maia.
Nesta terça-feira, O GLOBO mostrou que, com o aval do presidente Jair Bolsonaro, o governo decidiu aumentar em R$ 2,2 bilhões a estimativa do orçamento do Ministério da Defesa para 2021, o que pode levar o montante da pasta para R$ 110,1 bilhões. A ampliação do chamado “referencial orçamentário” consta de documentos do Ministério da Economia que, todos os anos, são entregues às outras pastas indicando o montante de recursos que o governo pretende incluir no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA).
— Eu acredito que o presidente da República, por óbvio, não vai encaminhar uma proposta em que se tenha mais recursos para Defesa e menos para a Educação. Vou esperar a proposta para que a gente possa analisar com dados — disse Maia a jornalistas, na terça. Documentos técnicos do governo para o Orçamento de 2021, no entanto, mostram que as áreas de Educação e Saúde, já afetadas pela pandemia, podem ter perdas significativas no ano que vem. O Orçamento, contudo, precisa ser aprovado pelo Congresso.
— O governo ainda não encaminhou a proposta. É claro que os recursos para a Educação serão maiores do que os recursos para a Defesa. Isso é óbvio. Imagine se o presidente da República vai assinar uma proposta em que os recursos da Defesa sejam maiores do que os recursos da Educação. Não faz nenhum sentido — avaliou Maia.
Nesta terça-feira, O GLOBO mostrou que, com o aval do presidente Jair Bolsonaro, o governo decidiu aumentar em R$ 2,2 bilhões a estimativa do orçamento do Ministério da Defesa para 2021, o que pode levar o montante da pasta para R$ 110,1 bilhões. A ampliação do chamado “referencial orçamentário” consta de documentos do Ministério da Economia que, todos os anos, são entregues às outras pastas indicando o montante de recursos que o governo pretende incluir no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA).