A Agência de Aviação Civil (Anac) informou na noite desta segunda-feira (25) que o avião do acidente no Tocantins que vitimou quatro jogadores e o presidente do Palmas estava com a manutenção em dia. A aeronave caiu em Luzimangues, no Tocantins, no último domingo (24) e era pilotada por Wagner Machado (lembre aqui). Ele e os cinco integrantes do clube morreram na queda.
"Em relação à aeronave de matrícula PT-LYG não há registro na ANAC para alteração de propriedade, que atualmente é registrada em nome de CONSTRUT.MEIRELLES MASCARENHAS LTDA. A Agência está apurando o tipo de transporte executado no momento do voo para averiguar se houve alguma irregularidade na prestação do serviço. Cabe esclarecer que a aeronave em questão estava apta a voar e com a manutenção em dia e que, por ser privada, só poderia ser usada pelos proprietários ou em voo não remunerado", diz o comunicado.
De acordo com o site G1, o avião foi passado para o nome da construtora em outubro de 2020 e o certificado vale até maio. Porém, o Palmas divulgou nota no dia do acidente que a aeronave foi adquirida recentemente pelo presidente Lucas Meira, que morreu na queda, e estava em processo de transferência.
A Aeronáutica e a Polícia Federal estão investigando o acidente e estiveram no local da queda nesta segunda. Conforme registro público no site da Aeronáutica, em 2014, um piloto da aeronave esqueceu de baixar o trem de pouso no momento da aterrizagem provocando danos substanciais nas hélices.
O lateral-esquerdo Lucas Praxedes, de 23 anos, o zagueiro Guilherme Noé, 28, o goleiro Ranule, 27, e o meia Marcus Molinari, 23, estavam no avião que viajava para Goiânia onde o Palmas enfrentaria o Vila Nova, pela Copa Verde. O quarteto havia terminado o período de isolamento contra a Covid-19 e seria integrado ao elenco para a partida, que aconteceria nesta segunda. O duelo foi adiado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).