Agressor tirou o pênis para fora e passou no braço de uma mulher, que chorava quando a PM chegou ao local; ele foi preso após o ocorrido
O homem que ejaculou em uma mulher, nessa terça-feira (29), na Avenida Paulista, fez uma nova vítima e está preso neste sábado. A Polícia Militar (PM) confirmou que o preso é Diego Ferreira de Novaes, detido na última terça e liberado pelo juiz José Eugênio Souza Neto.
De acordo com o relato do ouvinte da BandNews FM, Everton Santos, o agressor tirou o pênis para fora e passou no braço de uma mulher, que chorava quando a PM chegou ao local. O caso ocorreu também dentro de um ônibus, na Avenida Brigadeiro Luís Antônio.
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A polícia pediu um exame psiquiátrico do abusador sexual. O delegado Rogério Nadder também encaminhou um pedido de prisão para Diego Ferreira de Novaes. Informalmente, o policial revelou que o acusado confessou ter pedido ao juiz para ser internado.
O caso foi registrado no 78º Distrito Policial, onde o agressor foi ouvido.
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“Era um crime anunciado”
A afirmação é da promotora de Justiça, Maria Gabriela Manssur, que atua há 10 anos no combate a violência contra mulher. Segundo ela, a conduta do abusador sexual demonstra uma personalidade voltada para a reincidência – como ocorre na violência doméstica, por exemplo.
Ela disse que respeita a posição do colega do Ministério Público, que pediu a liberação do abusador durante a semana, mas não concorda.
Maria Gabriela, que atuou no caso Champinha, defende que estuprador só saia da cadeia com laudo médico autorizando.
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Entenda o caso
Uma jovem sofreu assédio sexual em um ônibus na Avenida Paulista da tarde de terça-feira (29). Segundo relato de testemunhas, ela estava sentada em um banco ao lado do corredor, quando o suspeito, identificado como Diego Ferreira de Novaes, que estava em pé na sua frente, tirou o pênis da calça e ejaculou.
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Diego reúne cinco passagens pela polícia e pelo menos 16 boletins de ocorrência por crimes sexuais. O pai dele, Salvador, disse em entrevista à Rádio Bandeirantes que o filho deveria ser internado urgentemente.
Apesar de ter sido levado para a delegacia, o homem – que já possuía cinco passagens pela polícia – foi liberado, já que o juiz Eugênio Amaral Souza disse que "não houve constrangimento ou tampouco violência" que justificasse classificar o caso como estupro, apesar de ter dito que o caso é "bastante grave". O agressor deverá apenas pagar uma multa.
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No Uber
O abuso, entretanto, não está restrito ao transporte público. Na segunda-feira, a escritora Clara Averbuck relatou em seu perfil no Facebook ter sido estuprada enquanto voltava para a casa de Uber.
No relato, a escritora conta como tudo aconteceu e diz ainda não ter certeza sobre se irá denunciar formalmente o agressor.
“Estou decidindo se quero me submeter à violência que é ir numa Delegacia da Mulher ser questionada, já que a violência sexual é o único crime que a vítima é que tem que provar. Não quero impunidade de criminoso sexual, mas também não quero me submeter à violência de estado”, desabafou.
A empresa informou que expulsou o motorista denunciado.
Fonte- BAND