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Ministério da Saúde reforça distanciamento social para combate ao coronavírus
Saúde
Publicado em 20/03/2020

Ministério da Saúde reforça distanciamento social para combate ao coronavírus

 

O Ministério da Saúde volta a reforçar a necessidade do distanciamento social para o combate ao coronavírus.

Segundo a pasta, 80% dos casos relativos a doença são assintomáticos ou com poucos sintomas; os idosos continuam sendo o grupo mais vulnerável a complicações graves.

Oficialmente, o Brasil tem 621 casos confirmados, porém, pode chegar a 647 somando o levantamento das secretarias estaduais.

A maioria está em dois estados: São Paulo, com 286, e Rio de Janeiro, com, 65.

Até agora, 7 pessoas morreram em decorrência do Covid-19.

17 mil testes para detecção da doença foram encaminhados aos estados e municípios.

Insumos, como máscaras e álcool em gel, devem ser repostos durante o fim de semana.

Até o momento, 6 estados brasileiros têm transmissão comunitária da doença, sendo que o Distrito Federal e a Bahia também podem se enquadrar nessa situação nos próximos dias.

E essa é a modalidade mais preocupante, pois implica em uma disseminação maior e menos controlada do vírus.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, diz que o aumento tem ocorrido rapidamente.

Ele ressaltou que é preciso atenção aos protocolos e aos estados com poucos casos confirmados:

O Ministério da Saúde anunciou a liberação de 1 bilhão e 400 milhões de reais para contratação de médicos que vão auxiliar no combate ao coronavírus.

Até agora, 7 mil e 100 profissionais já se inscreveram para o processo e a expectativa é de que os médicos cheguem nos municípios brasileiros até abril.

O coronavírus deve ter seu pico epidêmico no Brasil no início do mês que vem.

É o que afirma o presidente de um dos principais hospitais do país, o Albert Einstein, em São Paulo, Sidney Klajner:

Um estudo realizado por cientistas dos Estados Unidos reforça a necessidade de manter ambientes domésticos e de trabalho limpos, para evitar a propagação do coronavírus.

A pesquisa mostrou como o vírus sobrevive em diferentes materiais.

Em superfícies de plástico ou de aço inoxidável, por exemplo, ele permanece até 72 horas; em papelão, por até 24 horas.

Já em superfícies de cobre a sobrevida é de apenas 4 horas.

 

 Da Redação -

 

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