Ministério da Saúde reforça distanciamento social para combate ao coronavírus
O Ministério da Saúde volta a reforçar a necessidade do distanciamento social para o combate ao coronavírus.
Segundo a pasta, 80% dos casos relativos a doença são assintomáticos ou com poucos sintomas; os idosos continuam sendo o grupo mais vulnerável a complicações graves.
Oficialmente, o Brasil tem 621 casos confirmados, porém, pode chegar a 647 somando o levantamento das secretarias estaduais.
A maioria está em dois estados: São Paulo, com 286, e Rio de Janeiro, com, 65.
Até agora, 7 pessoas morreram em decorrência do Covid-19.
17 mil testes para detecção da doença foram encaminhados aos estados e municípios.
Insumos, como máscaras e álcool em gel, devem ser repostos durante o fim de semana.
Até o momento, 6 estados brasileiros têm transmissão comunitária da doença, sendo que o Distrito Federal e a Bahia também podem se enquadrar nessa situação nos próximos dias.
E essa é a modalidade mais preocupante, pois implica em uma disseminação maior e menos controlada do vírus.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, diz que o aumento tem ocorrido rapidamente.
Ele ressaltou que é preciso atenção aos protocolos e aos estados com poucos casos confirmados:
O Ministério da Saúde anunciou a liberação de 1 bilhão e 400 milhões de reais para contratação de médicos que vão auxiliar no combate ao coronavírus.
Até agora, 7 mil e 100 profissionais já se inscreveram para o processo e a expectativa é de que os médicos cheguem nos municípios brasileiros até abril.
O coronavírus deve ter seu pico epidêmico no Brasil no início do mês que vem.
É o que afirma o presidente de um dos principais hospitais do país, o Albert Einstein, em São Paulo, Sidney Klajner:
Um estudo realizado por cientistas dos Estados Unidos reforça a necessidade de manter ambientes domésticos e de trabalho limpos, para evitar a propagação do coronavírus.
A pesquisa mostrou como o vírus sobrevive em diferentes materiais.
Em superfícies de plástico ou de aço inoxidável, por exemplo, ele permanece até 72 horas; em papelão, por até 24 horas.
Já em superfícies de cobre a sobrevida é de apenas 4 horas.
Da Redação -