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Dispara o número de mortes por Covid-19 na periferia de São Paulo
Saúde
Publicado em 17/05/2020
 

Dispara o número de mortes por Covid-19 na periferia de São Paulo

 

 

O registro de mortes pela Covid-19 nos bairros da periferia da capital paulista disparou nos últimos 15 dias, segundo balanço divulgado neste sábado (16) pela Prefeitura de São Paulo, sob gestão Bruno Covas. Dos 96 distritos da cidade, 11 já passaram dos 100 óbitos.

O distrito com mais mortes continua sendo a Brasilândia, na zona norte. No início do mês o local registrava 103 óbitos e passou para 156, um aumento de 51%. Uma média de 53,5 mortes por cada 100 mil habitantes.

Sapopemba, Itaquera e Cidade Tiradentes, na zona leste; Cachoeirinha e Tremembé, na zona norte; Capão Redondo, Grajaú, Jardim São Luís, Jardim Angela e Cidade Ademar, na zona sul, também passaram dos 100 óbitos pela Covid-19. Destes, quem teve a maior disparada foi o Jardim São Luís, que somava 55 registros e agora tem 118 --aumento de 115%.

Mas o maior impacto foi registrado em Parelheiros, na zona sul. No dia 30 de abril, o distrito registrava 24 mortes pelo novo coronavírus. No dia 14, esse número saltou para 58. Um aumento de 142%. Por ser uma região populosa, com mais de 150 mil moradores, o número de mortes por 100 mil habitantes é de 37,8. Logo depois vem Campo Grande, também na zona sul, que viu um aumento de 132% nos óbitos, saltando de 19 para 44.

Na comparação do número de mortes por 100 mil habitantes, a região central continua apresentando os maiores índices. O Pari, com 64% de aumento de óbitos, tem o maior índice de mortalidade. São 18 mortes em uma região com 19 mil habitantes, o que daria uma média de 94,4 mortos para cada 100 mil moradores.

O Limão, na zona norte, saltou de 41 para 64 óbitos --alta de 56%. Isso fez com que o distrito passasse a ser o segundo distrito com a maior mortalidade: 80,3 para cada 100 mil habitantes. O Belém, na zona leste, que no balanço anterior liderava em mortalidade, vem logo atrás, após ter 34% de aumento no número de mortes.

 

 

 

 

por Emerson Vicente | Folhapress

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