O Ministério da Saúde garantiu até o momento apenas 2,4% do total de seringas e agulhas que pretende adquirir para a vacinação contra a Covid-19. Empresas que participaram de um pregão terça-feira (29) ofertaram 7,9 milhões de seringas e agulhas, e o governo previa a compra de 331 milhões. As informações são do jornal Estadão.
Com a tentativa frustrada, o Ministério da Saúde deve realizar um novo pregão. A data ainda não foi definida.
Conforme apuração da TV Globo, as empresas participantes reclamaram que o edital do Ministério encomendava seringas e agulhas como um só produto, e que os preços estavam abaixo dos praticados.
O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (29) que planeja iniciar a estratégia no país entre os dias 20 de janeiro e 10 de fevereiro. Segundo o secretário-executivo da pasta, Elcio Franco, a previsão considera três margens de datas. "Na melhor hipótese, nós estaríamos começando a vacinação a partir do dia 20 de janeiro. Num prazo médio, entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro, e no prazo mais longo a partir de 10 de fevereiro", informou (leia mais aqui).
A reportagem do Estadão lembra que Franco deu as declarações após a Pfizer, laboratório que fabrica uma das vacinas que já vêm sendo aplicadas em outros países, informar que o Brasil exige "análises específicas" que deixam mais lento o processo para a aprovação do imunizante da empresa.
Entre os países que já começaram suas companhas de vacinação contra a Covid-19 estão os Estados Unidos, China, Canadá, Rússia, assim como a União Europeia.
Na América Latina, a Argentina começou a vacinar a população na terça.
No Brasil nenhum imunizante foi aprovado pela Anvisa ainda.