Nem medo ou conscientização: teixeirenses e o uso de máscara contra a covid-19
Criticado por muitos, obrigatório para todos, o uso de máscara se tornou parte da rotina dos brasileiros de modo geral. Porém, a eficiência sugerida ao acessório de biossegurança contra a covid-19 não está apenas em portar, mas em sua utilização correta.
A reportagem do jornal OSollo frequentou o centro da cidade de Teixeira de Freitas, na manhã desta quarta-feira (17), e observou como a população tem lidado com o item. Descartáveis, reutilizáveis, preta, branca ou colorida – modelo é o que não falta. Mas, e aí? Tem dado certo?
Nem tanto. O desrespeito ao uso obrigatório (ou consciente) de máscara e o distanciamento social, somado a possíveis brechas na fiscalização, se torna um problema recorrente.
Em diversas lojas e em outros pontos da cidade, pessoas foram flagradas em pequenas aglomerações, a menos de um metro uma da outra. E as máscaras? Uma no queixo, uma presa a uma única orelha, outra no bolso (e olhe lá).
A senhora Mozinete Maria usava máscara e falou sobre o hábito. “Tem muita importância nesse momento que vivemos, com essa pandemia. Devemos ter muito cuidado. Sempre com a máscara, usando o álcool em gel ao sair. Quando piso o pé para fora de minha casa, eu tenho meus devidos cuidados“, disse.
Ela ainda fez um pedido aos teixeirenses: “Tenham essa atenção. Eu vejo que os governantes têm trabalhado a esse favor, não é brincadeira. Vamos agir com muita tranquilidade, porém se cuidando. Observo que muitos andam sem a máscara e eu não sei o que passa na cabeça dessas pessoas“.
Outro morador teixeirense, Afrânio Alves afirmou concordar com as medidas protetivas e para conter o coronavírus. “Temos que nos prevenir mesmo, pois essa doença tem se alastrado cada vez mais e temos que fazer nossa parte. A covid-19 já levou muita gente; e as pessoas precisam se conscientizar“, disse.
Outro ponto observado foi a fiscalização por parte dos órgãos públicos municipais. Muitas vezes, tido por algumas teixeirenses, como ausente ou ineficaz.